sexta-feira, 31 de julho de 2015

R$ 10 bilhões gastos, e a Baía de Guanabara continua poluída




Uma das principais promessas, do governo do Rio de Janeiro, para o legado dos Jogos Olímpicos de 2016, não será cumprida.

Apesar do compromisso assumido pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, e dos R$ 10 bilhões gastos no projeto, a Baía de Guanabara não será despoluída à tempo para os Jogos Olímpicos de 2016.

Após vários estudos comprovarem que a Baía continua extremamente poluída, o atual governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, finalmente admitiu, que a promessa não será cumprida.

Mesmo com a evidente contaminação das águas, a organização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, se recusa a mudar o local das competições, colocando em risco a saúde dos atletas que competirão no local.

A situação na Baía de Guanabara, evidência a irresponsabilidade e incompetência dos governantes brasileiros. Raramente as promessas são cumpridas, o dinheiro público é utilizado sem o menor compromisso com a sociedade.

É estarrecedor ver como tanto dinheiro é utilizado em um projeto que não demonstra nenhum efeito prático. Não existe órgãos competentes para fiscalizar e cobrar resultados.

Infelizmente, os Jogos Olímpicos de 2016, assim como foi na Copa do Mundo de 2014, servirá apenas para desvios estratosféricos de dinheiro público, sem deixar praticamente nada de positivo para sociedade.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

A ascensão do basquete brasileiro



O ouro nos jogos Pan-americanos de Toronto demonstra a evolução do basquete brasileiro. Mesmo com uma equipe formada sem suas maiores estrelas, a seleção brasileira fez um ótimo trabalho, e foi campeã invicta do torneio.

Esta medalha não é o único sinal de evolução. Atualmente o Brasil conta com 7 jogadores na NBA, principal liga de basquete do mundo, além de ter o melhor campeonato nacional de basquete da América Latina.

Apesar de ser um esporte tradicional no Brasil, o basquete ficou muito tempo sem obter resultados positivos, amargando derrotas e vexames internacionais.

Em 2008 a situação começou a mudar, surgiu a LNB (Liga Nacional de Basquete), formada e gerida pelos clubes associados. O intuito era formar um campeonato nacional, forte e competitivo, sem depender da CBB (Confederação Brasileira de Basketeball), que na época estava atolada em dívidas e envolvida em casos de corrupção.

A ideia promissora deu certo, foi formado o NBB (Novo Basquete Brasil), e a gestão séria e profissional da LNB, levou o basquete brasileiro a um novo patamar.

Todos os anos surgem novos talentos, os clubes estão cada vez mais fortes. As últimas duas edições da Liga das Américas, foram vencidas por times brasileiros, Flamengo e Bauru, respectivamente.

Infelizmente, nem tudo são flores, enquanto a LNB, faz um ótimo trabalho, a CBB, continua fazendo um péssimo trabalho. As dívidas da CBB aumentam cada vez mais, e a ineficiência continua sendo marca registrada da confederação, o que evidentemente, atrapalha o desenvolvimento da seleção brasileira e do basquete nacional.

Não podemos esperar nada, da CBB e do Ministério do Esporte, pois já comprovaram que seus interesses não estão relacionados com o desenvolvimento do esporte, e sim, no "desenvolvimento" de suas contas bancárias. Embora tenhamos que conviver, pelo menos por enquanto, com a incompetência do Ministério do Esporte e da CBB, as expectativas com o basquete brasileiro são muito boas, pois o esporte vai continuar evoluindo, graças aos méritos da LNB.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

O decadente futebol brasileiro





Diferente do que muitos imaginavam, a Copa do Mundo de 2014, não veio para afirmar a superioridade do futebol brasileiro. Dentro das quatro linhas, o que veio à acontecer, foi exatamente o inverso.

Os sinais da decadência do futebol brasileiro, já haviam aparecido, muito antes da Copa de 2014, estavam evidentes, escancarados, gritando desesperadamente, para quem quisesse ver e ouvir. Mas, os sinais foram ignorados, era preciso que algo ainda mais alarmante viesse à acontecer. E, aconteceu, naquele fatídico, 8 de julho de 2014, o maior vexame do futebol brasileiro, Brasil 1x7 Alemanha.

Foi uma pancada forte demais para ser assimilada, o futebol brasileiro foi à lona. Passando o efeito entorpecente da pancada, algumas artimanhas do futebol brasileiro passaram a ser discutidas, como nunca antes na história deste país.

O discurso de mudança ganhou força, a palavra renovação entoava na boca de dirigentes com todo entusiasmo do mundo.

Passado mais de um ano do vexame, nada mudou no futebol brasileiro. A CBF, continua comandando sem nenhuma transparência. O atual mandatário, Marco Polo Del Nero, sequer pode deixar o país, pois está sendo investigado pelo FBI, e teme ser preso.

A comissão técnica da seleção brasileira continua sendo comandada por pessoas incompetentes, como, Dunga, que ainda está aprendendo a ser treinador de futebol, e, Gilmar Rinaldi, o empresário, que virou Coordenador de seleções da CBF.

A decadência, infelizmente não se resume a seleção brasileira, atinge com força, todo futebol nacional. O campeonato brasileiro não evoluiu em absolutamente nada nos últimos anos, continua sendo praticado com baixíssima qualidade técnica, não consegue manter os melhores jogadores no país, e além disso, possui uma corja de dirigentes de clubes incompetentes e covardes, que aumentam cada vez mais as dívidas dos clubes, e temem tentar qualquer tipo de rompimento com a CBF.

O cenário para o futebol brasileiro é desolador, a decadência continua e o poço parece ser muito mais fundo do que podíamos imaginar.