terça-feira, 4 de agosto de 2015

Ataque nuclear de Hiroshima, 70 anos do maior atentado terrorista da história


Mesmo em tempos de guerra, certos limites deveriam ser respeitados. As armas deveriam ser usadas por militares, contra militares.

A vida de civis, pessoas inocentes, que decidiram não empunhar uma arma, deveria ser preservada.

Infelizmente, não foi o que aconteceu no triste dia, 6 de agosto de 1945. O mundo aguardava os passos finais da segunda guerra mundial, a Alemanha nazista já havia sido derrotada. Estados Unidos e Japão ainda estavam em conflito, embora o Japão enfraquecido, conforme alguns historiadores afirmam, estivesse prestes a se render.

O então Presidente dos EUA, Harry Truman, sabendo do êxito americano, na construção das bombas nucleares, decidiu utilizá-las. Não havia justificativa militar para o ataque, foi um ataque covarde contra civis, com o intuito de intimidar o Japão e qualquer outro país que pudesse se opor ao poderio americano.

A destruição causada pelo ataque na cidade de Hiroshima foi algo sem precedentes, 80 mil pessoas morreram na hora, outras 80 mil morreram posteriormente por causa da radiação. Três dias depois, aconteceu o segundo ataque, desta vez, na cidade de Nagasaki, tirando a vida de mais 40 mil pessoas.

Os relatos de sobreviventes são estarrecedores, idosos, mulheres e crianças, mortos por toda parte, muitos dos corpos foram dizimados, viraram pó. Alguns sobreviventes ficaram sem braços, sem pernas, e com o corpo completamente desfigurado.

200 mil mortos, esse foi o saldo do maior atentado terrorista da história.

Essa página escura da história mundial precisa ser lembrada, em justiça aos inocentes mortos, pela preservação da vida, e para que nenhum governo, sob nenhuma justificativa, cometa a mesma covardia.

José Dirceu, o homem que sabe demais


Em 2005, quando o então deputado federal José Dirceu foi cassado, muitos políticos e empresários ficaram assustados com uma possível retaliação.

Dirceu ficou durante muito tempo entre os líderes do PT, fazia parte da maior parte das negociações do partido, tanto na esfera política, quanto na esfera financeira.

É evidente que o julgamento do mensalão não condenou todos os envolvidos no esquema, não haviam provas suficientes para chegar a todos os corruptos. O que todos sabiam, é que Dirceu possuía as provas necessárias para colocar muita gente na cadeia.

Na época, Dirceu preferiu ficar calado, sabia que mesmo sendo condenado, em pouco tempo, estaria em regime semiaberto.

Com as investigações da lava-jato, o nome de José Dirceu apareceu novamente, e por isso ele voltou a ser preso em regime fechado.

Ainda não houve condenação, mas todos esperam que aconteça, e isso faz com que muitos fiquem temerosos com os próximos passos de José Dirceu.

Sabendo que o regime semiaberto fica mais distante, Dirceu pode estar estudando a possibilidade de fazer delação premiada. O PT atento a situação delicada, faz questão de não abandonar seu antigo manda-chuva.

Dirceu hoje é sem dúvida a maior preocupação do PT, mas não a única, o temor de uma nova delação existe também por conta de seu irmão, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, que possui menos informações, mas também pode comprometer muita gente.

As investigações da lava-jato ainda estão no início, novos delatores virão, mais prisões acontecerão, enquanto isso, os corruptos aguardam apreensivos, torcendo para que não sejam os próximos, a ver o sol nascer quadrado.