segunda-feira, 30 de novembro de 2015

José Aldo pode assumir a posição de grande ídolo brasileiro

O Brasil está carente de ídolos à muito tempo. Para um país que já teve Ayrton Senna, Gustavo Kuerten (Guga) e Ronaldo Fenômeno, é difícil aceitar a falta de grandes ídolos no país.

Nos últimos anos, alguns atletas brasileiros conseguiram ser os melhores em seus respectivos esportes, entretanto, a falta de visibilidade de suas modalidades no Brasil e no mundo diminui as chances desses atletas se transformarem em grandes ídolos. Se encaixam nessa situação o craque Falcão do futsal, o ginasta Arthur Zanetti e surfista Gabriel Medina.

O último postulante a grande ídolo brasileiro foi o lutador de MMA, Anderson Silva, que defendeu o título de campeão mundial pelo UFC por 10 lutas consecutivas. Com o crescimento mundial do MMA, Anderson passou a ser visto como ídolo nacional, mas com a mesma velocidade que assumiu essa vaga, ele também a perdeu, assim que foi derrotado de forma bizarra por Chris Weidman e posteriormente com toda a polêmica com o caso de doping.

Com a vaga novamente em aberto, o Brasil passou a observar com bons olhos o lutador de MMA, José Aldo, que já defendeu o título de campeão mundial peso-pena do UFC por sete oportunidades.

A ascensão de Anderson Silva mostrou que o povo brasileiro gostou de MMA, mas quer ver um brasileiro no topo.

No dia 12 de dezembro, Aldo fará a luta mais esperada do ano no MMA, o adversário será o irlandês Conor McGregor. Devido a visibilidade que essa luta terá no Brasil e no mundo, uma eventual vitória de José Aldo poderá levá-lo ao posto de ídolo nacional brasileiro.



sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Total abandono do esporte no Brasil pode significar outro "7x1" nos Jogos Olímpicos

Quando o Brasil foi anunciado como sede da Copa do Mundo 2014, boa parte dos brasileiros passou a sonhar com brilhantes apresentações da seleção brasileira de futebol e o nome do Brasil sendo exaltado pelo mundo através do esporte, mas o final trágico dessa história todos nós já conhecemos.

Passando o vexame da Copa do Mundo 2014, o amante do esporte voltou as atenções para os Jogos Olímpicos 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto de 2016. Inicialmente as expectativas criadas pelos brasileiros são as mesmas de qualquer outro país que tenha sediado os jogos, ou seja, se espera um grande espetáculo, com boa infraestrutura e destaque do país na esfera esportiva.

Com relação a infraestrutura e organização do evento, até o momento as coisas estão caminhando bem, com algumas exceções. Entretanto, o ponto negativo fica por conta dos resultados esportivos.

Todo país sede dos Jogos Olímpicos desenvolve um trabalho para que os resultados esportivos do país possam evoluir, de modo que agrade os torcedores locais, além de mostrar ao mundo seu desenvolvimento no esporte. Infelizmente o Brasil parece que não alcançará esse desenvolvimento.

O Brasil foi anunciado como sede dos Jogos Olímpicos em outubro de 2009, e desde então o país não melhorou em absolutamente nada nos resultados esportivos. O que se vê é um abandono total do esporte, sem o menor apoio aos atletas.

O atletismo que sempre trouxe bons resultados, está passando por um péssimo momento, não houve evolução alguma, no último mundial o Brasil conquistou apenas um medalha de prata com Fabiana Murer. A Confederação Brasileira de Atletismo não apresentou nenhum projeto de desenvolvimento e se esconde diante dos péssimos resultados. Nos esportes aquáticos a situação se repete, os resultados são preocupantes e os atletas chegam a ter que ir treinar no exterior por falta de estrutura no país. No judô o Brasil amargou o pior resultado em mundial desde 2009, com apenas 2 bronzes.

Nos esportes coletivos a incompetência das confederações tem piorado a cada ano seus resultados. Confederação Brasileira de Voleibol e Confederação Brasileira de Basketball estão afundadas em um mar de corrupção e não possuem a menor possibilidade de trabalhar pelo desenvolvimento das modalidades.

Quem deveria estar agindo para que essa situação não fosse trágica, não tem a menor condição de fazê-lo. O atual Ministro do Esporte é o Pastor George Hilton, que não tem nenhum conhecimento esportivo, muito menos algum projeto para trazer resultados para o país. Desde que assumiu a pasta ainda não agiu para mudar os desmandos das confederações e não parece estar disposto a isso.

Não se pode culpar apenas o atual Ministro do Esporte, pois seus antecessores foram tão incompetentes e tão despreparados quanto George Hilton. Desde 2009, também foram titulares da pasta, Orlando Silva e Aldo Rebelo. A característica que os três possuem em comum, é que nenhum deles jamais trabalharam na esfera esportiva até assumirem o Ministério do Esporte.

Considerando todo esse trágico cenário, não será nenhuma surpresa se o Brasil passar outro vexame gigantesco como foi o fatídico "7x1".

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Prisão do Senador Delcídio Amaral pode significar o verdadeiro combate à impunidade

Nesta quarta-feira, 25, o Brasil foi surpreendido com a notícia da prisão do Senador Delcídio Amaral (PT-MS). Delcídio, líder do governo no Senado foi flagrado em áudio tentando evitar que seu nome e do banqueiro André Esteves fosse citado pelo ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró.

Com o andamento das investigações da Lava-Jato, Delcídio tentou subornar familiares de Ceveró, para que seu nome não fosse citado nas investigações. A Polícia Federal com o áudio da tentativa de suborno agiu prontamente pedindo ao Supremo Tribunal Federal autorização para executar a prisão do Senador.

Em um ato inédito no Brasil, o STF autorizou a prisão do Senador. Essa é a primeira vez que um Senador em exercício é preso no Brasil.

A prisão abre um precedente importantíssimo para o país, considerando que até então os políticos em exercício continham proteção exacerbada do STF com alegação do foro privilegiado.

A importância da prisão vai além do fato de Delcídio ser Senador em exercício, de modo que ele é também o líder do governo no Senado, ou seja, o Senador é o homem forte do governo no congresso. A atitude da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal demonstra autonomia das instituições e dá esperança à população de que o combate a corrupção e a impunidade no Brasil comece de fato.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Compra de helicóptero com dinheiro público escancara falha no sistema eleitoral brasileiro

A população brasileira já demonstrou total descontentamento com o sistema eleitoral brasileiro. A pressão da sociedade parecia surtir efeito quando foi levado ao congresso propostas para reforma eleitoral.

Infelizmente tudo não passou de mais uma manobra grotesca para maquiar o problema, de modo que nada foi alterado significativamente.

A reforma política voltou a cabeça dos brasileiros quando foi noticiado a compra, com dinheiro público, de um helicóptero de R$ 2.4 milhões realizada pelo PROS.

O dinheiro utilizado para compra do helicóptero tem origem da verba do Fundo Partidário, que é uma forma de financiamento público aos partidos registrados no TSE.

Em 2015, o PROS já recebeu R$ 15,7 milhões do Fundo Partidário, considerando que o partido possui apenas 12 deputados federais.

É perceptível que existe uma enxurrada de partidos políticos sem ideologias e sem a menor representatividade da população. São criados com o intuito de receber recursos públicos e para servir de item de barganha nas negociatas com os partidos gigantes.

O Brasil precisa de uma Reforma Política real e significativa. A população não quer mais pagar as mordomias de políticos mesquinhos e irresponsáveis.

É preciso conhecer os partidos e suas ideologias, mas isso é impossível nesse sistema eleitoral. O brasileiro reprova financiamento privado de campanhas políticas, da mesma maneira que não aceita um candidato ser eleito com uma pequena quantidade de votos, sendo puxado pelos votos da coligação.

Reforma Política já!

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Novembro tem estreia no Netflix, e a série Jessica Jones promete ser o novo sucesso da empresa

Os fãs de séries já se acostumaram a ficar ligados nas produções da Netflix, e não poderia ser diferente depois das marcantes produções de Demolidor, Narcos e Marco Polo.

A grande expectativa atualmente se dá pela produção de Jessica Jones, que tem estreia marcada para 20 de novembro. A série foi produzida por uma parceria entre Marvel e Netflix, que já obtiveram grande sucesso na produção da série Demolidor.

Para quem é acostumado a ver os filmes da Marvel no cinema como Homem de Ferro, Capitão América, Homem-Aranha ou Thor, pode imaginar que se trata de uma produção infanto-juvenil, mas não é nada disso. Assim como Demolidor, a produção traz um tom mais dramático, com uma história bem embasada e atuações de destaque.

A série tem potencial para agradar públicos de diferente faixas etárias, pois se trata de uma heroína e conta com os efeitos especiais para atrair os mais jovens, por outro lado, todo o drama que envolve o desenvolvimento dos personagens certamente irá agradar o público adulto.





domingo, 8 de novembro de 2015

Nova etapa da Lavo Jato mira partidos políticos

A ótima operação da Lavo Jato já atingiu lobistas, empresários, empresas e alguns poucos políticos, agora a promessa é que enfim a operação chegue aos partidos políticos.

Com o decorrer das investigações ficou evidente que alguns partidos políticos tiraram proveito do esquema de corrupção. O dinheiro arrecadado de propina iria aos políticos, mas por se tratar de um esquema institucionalizado, a possibilidade de que campanhas políticas foram financiadas por dinheiro irregular é muito grande.

A operação já recuperou R$ 2,4 bilhões aos cofres públicos, proveniente de acordos de delação premiada e termos de leniência. Agora a intenção do Ministério Público é condenar os partidos políticos, e não apenas os líderes partidários.

Em caso de condenação os partidos serão obrigados a devolver mais de R$ 20 bilhões aos cofres públicos, além de estarem sujeitos a retenção de valores do fundo partidário, suspensão e cassação do registro da legenda.

Conforme as investigações, os partidos favorecidos pelo esquema de corrupção na Petrobras foram PT, PMDB e PP.

A punição de todo e qualquer envolvido no caso é importante para o país, mas a punição aos partidos políticos é de extrema importância para fortalecemos o processo democrático no Brasil.

O Brasil está cansado de ver casos de corrupção apoiados por partidos, e estes nunca foram punidos. Enquanto a impunidade pairar entre os partidos, continuaremos tendo uma falha gigantesca no nosso processo democrático.